Em um esforço conjunto para enfrentar a situação de rua no Brasil, a Associação das Defensoras Públicas e dos Defensores Públicos do Amazonas (Adepam) vai realizar no Estado ações de apoio à campanha nacional liderada pela Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (ANADEP).
“Vamos realizar ações ao lado de parceiros importantes durante todo o ano. Queremos dar nossa contribuição para o sucesso deste projeto tão importante”, avaliou a Defensora Pública Melissa Credie, presidente da Adepam.
Com base em dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que revelam a presença de aproximadamente 281 mil pessoas nessa condição no país, a iniciativa visa trazer à luz os desafios enfrentados por esse grupo marginalizado.
A situação de rua expõe essas pessoas a violências diversas, dificulta seu acesso aos direitos mais básicos e as torna alvos constantes de preconceito e discriminação. É nesse contexto que a ANADEP, em parceria com as Associações Estaduais e do Distrito Federal, bem como as Defensorias Públicas Estaduais e do DF, lança a campanha nacional “Um Novo Presente é Possível: Defensoria Pública pela Superação da Situação de Rua”.
O objetivo da ação é destacar a Defensoria Pública como um ponto de referência essencial para o acesso à justiça e a garantia da cidadania para esse grupo vulnerável. Com atendimentos que abrangem áreas como Cível, de Família, Infância e Criminal, a instituição se compromete a lidar com diversas demandas, desde a necessidade de acesso à moradia até a obtenção de documentação pessoal, inscrição em programas sociais e pedidos de acolhimento em Casas Abrigo.
A campanha, que conta com o apoio do Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege), convida todos a se envolverem.
“Uma forma de demonstrar apoio é tirar uma foto com a camiseta da campanha e compartilhá-la nas redes sociais, marcando o Instagram (@anadepbrasil) ou a Rede X (@ANADEP_Brasil) da ANADEP, utilizando a hashtag #UmNovoPresenteEPossível. Juntos, podemos construir um futuro mais digno e justo para todos”, defende a Anadep, em nota oficial.