Vida de Defensora Pública: conheça a jornada da Defensora Daniele Fernandes

Uma trajetória que fala por si só sobre como podemos devolver para a sociedade todas as nossas vitórias pessoais. Na série Vida de Defensora Pública, campanha da Associação das Defensoras Públicas e Defensores Públicos do Amazonas (Adepam) para valorizar e humanizar a trajetória dos associados, contamos nesta semana a história de Daniele Fernandes.

“Sou prounista e filha de uma faxineira e de um servidor público dos Correios. Não venho de uma família abastada, então eu vejo pela minha família e pelo meio de onde eu venho as necessidades que a população mais carente sofre. Não que eu me coloque na mesma condição que a maioria dos assistidos da Defensoria, porque eu sei que a maioria deles estão em uma condição ainda maior de vulnerabilidade daquela de onde eu vim”, pondera Daniele. “Mas ainda assim eu sinto que, pela minha história de vida, eu tinha maior proximidade com essa população do que com outras camadas mais abastadas”, completa a defensora pública.

A certeza da vocação aconteceu logo no início do estágio, na Defensoria Pública de São Paulo: “Eu tive a certeza que era aquilo mesmo que eu queria, que não era outra carreira do direito, não era de juíza, não era promotora, a carreira que eu queria era na Defensoria, sempre foi”, assegurou.

Sobre os desafios enfrentados ao longo de sua trajetória enquanto Defensora Pública, Daniele menciona: “Minha trajetória ainda é curta comparada à dos colegas, vou fazer dois anos de Defensoria em julho, mas vejo que a necessidade de um quadro maior de defensores e servidores para suprir a demanda e expandir os atendimentos da Defensoria é um desejo geral, além disso, acredito que outro desafio seja a necessidade de, por várias vezes, ter que reafirmar nossas prerrogativas para que elas fossem respeitadas”, destacou.

Questionada sobre o que diria para inspirar jovens que desejam seguir a carreira de defensor público, respondeu: “A carreira de Defensor Público requer um comprometimento inegociável com as lutas sociais e a defesa dos direitos das pessoas historicamente desfavorecidas. Se essa ideia integra o seu modo de pensar e experienciar o direito, então, com certeza, encontrará realização compondo os quadros da Defensoria Pública”, finalizou Daniele.

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