Vida de Defensora Pública: Jessica Matos e a resiliência para dar voz aos vulneráveis e desfavorecidos

Na série Vida de Defensora Pública desta semana, apresentamos a trajetória da Defensora Pública Jessica Matos e sua jornada marcada por sacrifícios e gratidão, em busca de um equilíbrio entre o pessoal e o profissional. Seu anseio por uma atuação especializada em tutela coletiva reflete seu compromisso com os direitos humanos e a justiça social.

Foram três anos de estudo intensivo para alcançar seu sonho de se tornar defensora pública. Apesar dos privilégios, enfrentou desafios e momentos de dúvida, mas sua determinação e visão de futuro a impulsionaram.

“Estudei por quase três anos até passar no concurso da Defensoria do Amazonas. Não foi fácil, apesar dos privilégios. Houve momentos em que achei que não era para mim, mas minha determinação sempre falava mais alto”, revela Jessica.

Renúncias, dores e cansaço não foram obstáculos para seu objetivo final: ser a voz dos vulneráveis e desfavorecidos.

A decisão de seguir a carreira de defensora pública foi moldada por experiências anteriores, onde testemunhou a falta de representação e voz para os mais necessitados. Sua vocação se consolidou durante os estudos para o concurso, ao perceber que a defensoria oferecia não apenas resolução judicial, mas também priorizava a mediação e o diálogo para encontrar soluções harmoniosas.

“Importante destacar que a atuação da defensoria não é apenas ajuizamento de ações judiciais. É prioritariamente a busca pela resolução extrajudicial, pela mediação, pelo diálogo”, ressalta Jessica.

A defensora pública destaca sua satisfação em atuar em prol da comunidade LGBTQIAPN+, onde facilitou a retificação de nome e gênero para mulheres trans. “Foi um momento de renascimento para elas”, diz Jessica.

Sua busca por uma atuação mais ampla, especialmente na tutela coletiva, reflete seu compromisso em fazer a diferença para um maior número de pessoas.

É uma trajetória em direção ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional, aliada ao desejo de promover justiça social e proteção dos direitos humanos, inspira não apenas seus colegas de profissão, mas a todos que buscam fazer a diferença no mundo.

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